É imprescindível estabelecer a marca e a imagem de marca da empresa. E, em alguns momentos como por exemplo a crise que estamos vivenciando atualmente, isso se torna um diferencial competitivo fortíssimo. Por isso mesmo nesse post você vai descobrir porquê ter uma marca estruturada durante a crise.
Quando falamos da imagem de uma marca, não nos referimos apenas aos elementos visuais, gráficos e tangíveis como logo, nome, slogan e etc. A imagem de marca ou imagem corporativa, tem mais a ver com a percepção que o público/consumidor tem de determinada marca, negócio ou corporação. Já a marca em si é tudo o quê você faz. É a CULTURA da empresa, a possibilidade de estabelecer a ligação emocional com os clientes, de desenvolver uma relação duradoura com eles.
“A imagem e a percepção da imagem criam valor; sem imagem não existe percepção”.
Scott M. Davis
Quem é você? Quem precisa saber? Como eles vão descobrir? Porquê eles devem se importar? Para procurar essas respostas, precisamos olhar para o seu propósito de marca, missão valores e também explorar os múltiplos pontos de contato com o seu cliente. Eles podem ser: banners, redes sociais, sites, entre outros. E isso tudo está contextualizado e entrelaçado no contexto do porquê ter uma marca estruturada durante a crise.
A marca durante a crise
Durante o contexto atual de crise, é muito discutido o poder de uma marca bem estruturada principalmente nos pontos de contato digitais, ou seja, no formato online da marca. Esse tem sido o ponto principal (senão o único) de contato com o cliente de muitas corporações. Nunca se fez tão necessário ter uma marca sólida para se comunicar com o seu cliente e se fazer presente na rotina dele. Nunca se fez tão necessário reafirmar sua missão e seus valores para o público, dizer porquê você faz o quê você faz.
As crises acontecem
Quem não trabalhou sua marca nos tempos de estabilidade está correndo atrás do prejuízo. Talvez você mesmo tenha caído nesse texto por estar tentando entender a razão de ser tão importante e o porquê ter uma marca bem desenvolvida durante a crise. A desvantagem de quem não a tem é que o esforço para se comunicar com o cliente nas circunstâncias atuais é bem maior e desprende-se um custo com investimento bem maior, também.
Em contrapartida, o concorrente que já tem sua marca estruturada consegue se conectar, comunicar e fazer-se percebido pelo cliente com muito mais profundidade e valor.
A importância do Design
Bom, eu disse que a marca é tudo o que a empresa faz; é sua cultura. E onde o design entra aí?
Como ele ajuda as empresas que já investiam em design antes da crise acontecer e como ele pode ajudar daqui pra frente a todas elas?
- Como o Design ajuda?
Com posicionamento! As fotos e recursos de imagem que uma marca usa em sua comunicação, o estilo de fonte escolhida, os tons das cores escolhidas, tudo isso comunica visualmente o posicionamento de um negócio, reflete em como ele é e influencia a percepção que o público tem. - Comunicação assertiva com um público específico
Assim como citei acima, as imagens comunicam, trazem à tona experiências e geram identificação com o público. Ao olhar pra imagem de uma peça publicitária, de um logotipo ou uma publicidade qualquer conseguimos julgar com quem aquela marca desejava falar (se era com jovens, crianças, adultos, esse ou aquele perfil de pessoa). - Diferenciação nos momentos de crise
Esse é um momento em que os clientes estão, de fato, LOTADOS de informação. As empresas tiveram que centralizar a publicidade toda de maneira online, então o consumidor já está se sentindo saturado. Se diferenciar na comunicação gráfica e visual nesse momento é o ponto chave para se manter vendendo e pode ser a única saída. - Credibilidade
Nesse momento o consumidor busca, mais do que nunca, confiar nas marcas em que consome. Ele busca confiança, comodidade e ao mesmo tempo inovação. Muitos querem testar novas marcas, e para tomar a decisão de qual marca escolher ele possui apenas o ambiente digital, o parâmetro para tal muitas vezes é visual. Quantas vezes você já julgou um site mais confiável que o outro para passar seu cartão de crédito, por exemplo? E isso só com base em sua aparência visual. Esse é um exemplo “bobo” do impacto que o design tem sobre o comportamento de consumo de seus clientes. - Facilidade de compra
Se o consumidor se identifica com a marca, com a logo, com os materiais e elementos utilizados, isso facilmente derruba objeções mentais simples que poderiam aparecer durante o processo de consumo. O ser humano, em sua essência, precisa pertencer a uma tribo, a um grupo, a uma classe, a uma comunidade – isso é intrínseco e psicológico de nós. E, nesse contexto, as marcas que ele consome podem ajudar com essa “expressão” de pertencimento.
Se até mesmo em nossos corpos físicos, nós seres humanos mudamos, transformamos, vestimos, mostramos e adequamos o que ou como vamos ou não nos parecer para refletir uma personalidade ou pertencer a um ou outro determinado grupo, porquê com as marcas seria tão diferente assim? Se agora você entendeu o porquê de ter uma marca estruturada durante a crise, você está preparado para virar o jogo.
Abraços da Mariane Mendes!